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Biodiversidade amazônica cresce nos últimos anos com novas descobertas

Região abriga  20% da biodiversidade do planeta, com mais de 45 mil espécies

Os apaixonados por natureza ao redor do globo têm destino certo quando buscam conhecer mais sobre a biodiversidade. A região amazônica é responsável por cerca de 20% da diversidade de fauna do planeta. São mais de 45 mil espécies de plantas e animais vertebrados, incluindo espécies ameaçadas de extinção, e outras que vivem apenas neste bioma. 

Em 2020, biólogos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) catalogaram uma nova espécie de bagre e cientistas do Departamento de Botânica e Zoologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte descobriram uma nova espécie de arraia em águas brasileiras, na foz do Rio Amazonas.

As descobertas são constantes e um dos exemplos mais estudados são os anfíbios, uma vez que passam uma das fases do seu ciclo de vida na água, o que é favorecido pelo clima tropical da floresta. Dentre eles, sapos, rãs e pererecas são os mais abundantes na região, que concentra cerca de 427 espécies diferentes. E esse número cresce com frequência. Apenas entre 2014 e 2015, foram descobertas 32 novas categorias de anfíbios. Em 2019, mais uma de rã foi catalogada. 

São mais de 1800 espécies de aves, 2500 de peixes e 320 mamíferos. Números ainda mais expressivos concentram-se na flora, que possui mais de 30 mil variedades de vegetais. Cientistas e biólogos alertam, entretanto, que o número não pode ser considerado absoluto, pois faltam pesquisas e muitas espécies continuam desconhecidas tanto da classe científica quanto do público geral.

Uma das principais dificuldades ao catalogar e coletar dados acerca da biodiversidade local é justamente o que a torna tão rica: seu expressivo tamanho. A grande extensão da floresta, aliada a adversidades que impedem a locomoção até todas as áreas, dificulta o trabalho dos pesquisadores. 

Um relatório divulgado pelo WWF-Brasil, em parceria com o Instituto Mamirauá, catalogou 381 novas espécies entre 2014 e 2015. Sendo 216 de plantas; 93 de peixes; 32 de anfíbios; 19 de répteis; uma ave; 18 mamíferos; e dois mamíferos fósseis. Essa foi a terceira edição do relatório, produzido por um grupo de especialistas com um esforço para a revisão de bibliografia científica. As edições anteriores reuniram descobertas de 1999 a 2009 (que registrou 1,2 mil novas espécies descritas neste período) e 2010 a 2013 (que revelou outras 602).

Entre 1999 e 2009, a taxa média de descobertas era de uma nova espécie a cada três dias. Entre 2010 e 2013, a taxa foi de uma a cada 2,5 dias. O novo relatório mostra que, entre 2014 e 2015, este número foi de 1,9 dias. Ao todo, foram mais de 2 mil novas espécies descritas nos últimos 17 anos. 

Apesar da enorme e rica biodiversidade e do crescimento da catalogagem, especialistas afirmam que não existem apenas motivos para comemorar. A falta de recursos para pesquisas é preocupante, uma vez que muitas descobertas foram feitas em áreas de preservação e seus entornos, o que reforça a importância das unidades de conservação, hoje ameaçadas.

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